Para atingir o sucesso, basta ser feliz!

Tony Hsieh - Ceo da Zappos
Tony Hsieh vendeu o Zappos.com por 1.2 bilhão de dólares para a Amazon neste ano e o segredo do sucesso desta empresa que vende sapatos pela internet? Felicidade.
No início parecia uma daquelas palestras de auto-ajuda. Mas, convenhamos, o cara tem centenas de milhões de dólares na conta. Ele não precisa se colocar no nível dessa galera que percorre empresas dando palestras motivacionais. A mensagem de Hsieh é direta: toda empresa precisa ter uma cultura. Não uma série de frases prontas listadas em um quadro de avisos. Algo real, que acionistas, diretores e funcionários acreditem e estejam satisfeitos.
Com um DNA forte, sabendo claramente qual a sua missão no mundo, os esforços de marketing, tanto interno quanto externo são bem menores. A Zappos, em 10 anos de existência, passou a faturar U$ 10 bi / ano. Só com boca-a-boca, apostando na satisfação (felicidade) dos seus clientes.
Trata-se de um case onde a relação com o cliente foi reinventada. Se você liga para Zappos e eles não possuem o produto que você quer, eles te indicam quem da concorrência tem. E te passam inclusive o telefone / site onde você pode fazer a compra. Por exemplo: em vez de te empurrar algo que você não quer, eles aceitam perder esta venda para que você fique satisfeito com o atendimento.
Tudo na Zappos gira em torno da felicidade. Funcionários felizes fazem clientes felizes.
A Zappos tem twitter? Tem. É uma ferramenta importante para eles? Claro que é, são mais de 1.500.000 seguidores! Mas não é isso que a credencia uma empresa que sabe aproveitar essas novas oportunidades de se relacionar com o consumidor, de dar um rosto, uma personalidade para a sua empresa. Ela tem twitter e faz sucesso lá porque a ferramenta está perfeitamente alinhada com seu DNA de ser transparente com os seus consumidores.
Isso foi repetido em um outro painel: se sua empresa tem uma cultura, seus funcionários viram agentes potencializadores dela nas redes sociais, sua mensagem fica mais clara, as pessoas te reconhecem, uma comunidade se forma e você conquista seus clientes neste novo cenário onde a opinião, o boca-a-boca, conta tanto.
Antes de pensar em “descer pro play” para testar as tais “mídias sociais”, veja antes o que você tem a falar. E depois quais ferramentas são mais adequadas pra isso.
Eu acredito que uma empresa que vise apenas lucro ela pode até prosperar, mas nunca vai conquistar as pessoas, vai apenas suprir as necessidades das pessoas… por um tempo!
Achei legal o texto, mas essa idéia de “tudo gira em torno da felicidade” é meio forçar a barra, porque eu entendo que uma empresa como esta trabalha em uma ramo que é um excessão a regra, mas tá valendo!